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Dicas ASBAI

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1. O que é alergia ?

Alergia ou reação de hipersensibilidade é uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno (substância estranha ao nosso organismo) e que ocorre em indivíduos susceptíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados.



2. O leite materno pode prevenir doenças alérgicas ?

Sim, o leite materno, pelo período de no mínimo 6 meses, fortalece o sistema imunológico do lactente, sendo útil na prevenção de doenças respiratórias e consequentemente da asma; além de prevenir alergias alimentares, uma vez que seu uso exclusivo por 6 meses no lactente retarda a exposição do lactente e a sensibilização a alérgenos alimentares.



3. Quais os principais alérgenos intradomiciliares e extradomiciliares?

Os principais alérgenos intradomicilares são:
- ácaros e baratas;
- mofo (fungos);
- epitélio de animais (gatos e cães);
são alérgenos externos ou extradomiciliares:
- Esporos de fungos e pólens.



4. Quais são os principais alimentos que podem desencadear alergia alimentar ?

Os alimentos desencadeantes de alergia alimentar variam de acordo com a idade de exposição e com os costumes regionais , entre outros fatores. São aceitos como principais alimentos relacionados a alergia alimentar:
- leite de vaca;
- ovos;
- amendoím;
- soja;
- peixes e frutos do mar;
- nozes.



5. As Rinites podem ser alérgicas e não alérgicas. Quais as principais causas de rinites não alérgicas ?

As principais causas de Rinite não alérgica são:
- irritantes;
- rinite vasomotora;
- rinite eosinofílica não alérgica;
- medicamentos;
- rinossinusite neutrofílica e pólipos;
- estrutural ou anatômica.



6. O que é alergia ao látex?

A alergia ao látex é uma reação alérgica desencadeada pelo contato ou exposição a produtos derivados de borracha natural (balões, luvas, preservativos, etc.)



7. O que é anafilaxia?

Anafilaxia é uma reação alérgica grave, que leva a acometimento de todo o organismo; leva a dificuldade de respiração, perda de consciência e por vezes a morte, quando não tratada imediatamente.



8. O que devo levar em conta para fazer o diagnóstico de asma brônquica na criança?

Devemos levar em consideração:
- história pessoal e familiar de doenças alérgicas;
- exposição a fatores irritantes e alérgenos;
- freqüência e gravidade dos sintomas;
- presença de associação com doenças infecciosas;
- avaliação objetiva da dinâmica de funcionamento pulmonar.



9. Quais são os principais desencadeantes de asma ?

Os principais desencadeantes de Asma brônquica são:
- alérgenos e irritantes;
- infecções de vias aéreas;
- exercício físico;
- refluxo gastro-esofágico;
- medicações e alimentos;
- causas emociaonais, principalmente a ansiedade.



10. Quais as principais medicações usadas para o controle das doenças alérgicas e da asma?

Dentre as principais medicações para o controle das doenças alérgicas e da asma podemos citar:
- antihistamínicos;
- descongestionantes;
- agentes anti-inflamatórios esteróidesw e não esteróides;
- anti-leucotrienos;
- anti-IgE;
- broncodilaadores.



11. Reconhecendo os principais desencadeantes da Asma e da Rinite Alérgica

A asma é uma doença crônica que acomete 10% da população brasileira, sendo responsável, anualmente, por 400.000 internações hospitalares, 2.000 óbitos, número incontável de atendimentos ambulatoriais, principalmente em salas de urgência, e de faltas ao trabalho e à escola.
A asma é caracterizada por, tosse, sensação de aperto no peito, respiração curta e chiado no peito.
Se você tiver asma, os seus sintomas podem ser reduzidos se você evitar os fatores que provocam seus sintomas e trabalhando junto com o seu médico para desenvolver um plano adequado para o combate e prevenção das crises.

Os principais fatores desencadeantes de asma são:
· alérgenos (poeira, mofo, epitélio de animais) e fatores irritantes;
· infecções virais ou dos seios da face;
· exercício;
· doença do refluxo gastroesofágico;
· medicações ou alimentos;
· ansiedade (fatores emocionais)

A rinite alérgica é considerada um fator de risco para asma. Aponta-se que até cerca de 78% dos pacientes com asma têm também rinite alérgica (http://www.sbai.org.br/publico2.htm). Os sintomas de ambos podem ser desencadeados pelos mesmos alérgenos. Estes podem também incluir polens e mofos transportados pelo ar (em determinadas épocas do ano - http://www.sbai.org.br/publico4.htm ), pêlos de animais (flocos inoperantes da pele), os ácaros da poeira de casa e da barata, e mofo. (http://www.sbai.org.br/publico1.htm)

Se sua asma for provocada por alérgenos é importante evitar a sua exposição a eles. Informe-se com seu alergista/imunologista sobre as recomendações e as medidas de controle do ambiente que ajudam evitar os alérgenos.
Algumas substâncias não alergênicas também desencadeiam asma porque agravam a rinite alérgica. Estas substâncias, chamadas irritantes, podem provocar a asma. Alguns exemplos incluem:
· os poluentes do ar, tais como a fumaça de cigarro, a da combustão da madeira, os produtos químicos no ar e o ozônio;
· exposição ocupacional a alérgenos e aos vapores, à poeira, aos gases ou às emanações;
· odores fortes ou pulverizadores, tais como perfumes, produtos de limpeza da casa, emanações do ato de cozinhar (especialmente algumas frituras), pinturas ou vernizes,
· outras partículas transportadas pelo ar, tais como a poeira de carvão, o pó de giz ou o pó do talco; condições de mudança de · tais como mudanças na temperatura e na umidade, pressão barométrica ou ventos fortes.
Todos estes irritantes podem agravar a asma, principalmente o cigarro (tabaco). Diversos estudos relataram uma incidência aumentada de asma nas crianças cujas mães fumam. Ninguém deve fumar na presença de um asmático, assim como no interior do seu quarto.
Infecções virais, como gripes ou pneumonias virais, podem provocar ou agravar a asma, especialmente em crianças pequenas. Estas infecções podem irritar as vias aéreas, o nariz, a garganta, os pulmões e os seios da face, e esta irritação provoca freqüentemente crises de asma. Além disso, a sinusite (inflamação das cavidades ocas encontradas em torno dos olhos e atrás do nariz) pode provocar a asma. Os sintomas de sinusite podem incluir chiado, o gotejamento pós-nasal, a tosse - noturna, as dores de cabeça, a pressão ou a dor no rosto ou aumento dos linfonodos (ínguas). Acredita-se que a drenagem do muco pela garganta e pelos brônquios, causada pela sinusite, pode provocar ou agravar a asma.
O exercício físico extenuante pode também provocar crises asmáticas. A respiração pela boca no frio, o ar seco, ou em atividades prolongadas podem aumentar a probabilidade da asma induzida por exercício. (http://www.sbai.org.br/publico3.htm)
A doença do Refluxo Gastroesofágico, uma circunstância em que o ácido do estômago reflui pelo esôfago, afeta um grande número de asmáticos. Os sintomas incluem regurgitação grave ou repetida, dor retroesternal (atrás do peito) em queimação, asma à noite, sintomas de asma após refeições ou exercícios. O tratamento do refluxo é freqüentemente benéfico para a melhora dos sintomas da asma.
Alguns adultos com asma podem ter crise aguda de asma em conseqüência do uso de determinados medicamentos. Estes podem incluir a aspirina ou outras drogas antiinflamatórias não derivadas de esteróides, como o diclofenaco e o ibuprofeno, assim como beta-bloqueadores (usados para tratar o coração, a hipertensão arterial ou as enxaquecas). Até 19 % dos pacientes adultos tem crises de asma desencadeadas por aspirina ou por intolerância a drogas antiinflamatórias não derivados de esteróides. Os pacientes com asma devem consultar seus médicos para uma orientação sobre que medicamentos podem tomar.
Aproximadamente 6% a 8 % das crianças com asma, têm crises desencadeadas por determinados alimentos ou por aditivos alimentares. Os principais alimentos envolvidos no desencadeamento da crise asmática são: leite de vaca, ovo, amendoim, carne de porco, soja, trigo, peixes e o marisco. Nestes casos o melhor a fazer é evitar o alimento que desencadeou a crise.
Os fatores emocionais isolados não provocam a asma, entretanto, a ansiedade e o estresse podem causar a fadiga, que pode também aumentar os sintomas da asma e agravar uma crise.
O descanso, a nutrição e o exercício apropriados são importantes para o bem estar do paciente asmático e podem colaborar no controle desta doença.
Procure a orientação de um alergista/imunologista, ele poderá ajudá-lo muito.



12. Controlando a ASMA

O controle da asma requer monitoramento contínuo e tratamento apropriado. De acordo com o III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma (2002) o tratamento da asma tem como principais objetivos educacionais:
· Monitorização dos sintomas da asma e/ou do PFE (Pico de Fluxo Expiratório);
· Reconhecimento dos sinais e sintomas precoces de exacerbação (crise);
· Especificação do tratamento de manutenção (fora da crise);
· Explicar a cronicidade da asma e o reconhecimento dos sintomas, e quando procurar um Serviço de Emergência;
· Identificar fatores agravantes e orientar como evitá-los;
· Usar medicamentos apropriados e com técnica adequada;
· Ensinar a execução de um plano de ação (para seguimento da doença).

Existem objetivos claros a serem alcançados com o tratamento:
· Controlar sintomas;
· Prevenir limitação crônica ao fluxo aéreo;
· Permitir atividades normais - trabalho, escola e lazer;
· Manter a função pulmonar normal ou a melhor possível;
· Evitar crises, idas à emergência e hospitalizações;
· Reduzir a necessidade do uso de broncodilatador para alívio;
· Minimizar os efeitos adversos dos medicamentos;
· Prevenir a morte.


TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA ASMA

Para o tratamento medicamentoso da asma podemos lançar mão de medicamentos apropriados. Eles agem por diminuírem o processo inflamatório ou alterarem a exposição aos agentes desencadeantes. A principal finalidade das medicações no combate à asma é reduzir o processo inflamatório. Alguns destes medicamentos devem ser usados diariamente, mesmo se você estiver se sentindo bem, sem crise. A função destes medicamentos é impedir as crises e assegurar-se de que as vias aéreas estejam tão abertas quanto possível. Siga a prescrição de seu médico.
Existem vários tipos de drogas para o controle da asma:
· antiinflamatórios: como os estabilizadores de mastócitos, que bloqueiam a liberação de fatores inflamatórios nos pulmões
· corticosteróides (não relacionados aos esteróides anabolizantes mal empregados por alguns atletas), uma medicação eficaz usada como medicação inalada (tópico) ou oral, dependendo da gravidade da asma.
· broncodilatadores: usados geralmente como medicação de alívio da crise (para abrir os brônquios, de modo que mais ar possa correr através dos pulmões). Os broncodilatadores podem ser administrados sob as seguintes formas: inalado - solução para nebulização, spray dosimetrado (bombinhas), pó para inalação -oral - cápsulas e xaropes - e injetáveis.
· antileucotrienos: bloqueiam um mediador importante e responsável em parte pela inflamação pulmonar (chamados leucotrienos). Estes medicamentos orais são razoavelmente novos e são usados no tratamento da asma crônica.


É importante informar-se sobre os desencadeantes de sua asma e pelo seu manejo correto impedir que ela interfira o menos possível em suas atividades do dia-a-dia.
É imperativo evitar seus desencadeantes (http://www.sbai.org.br/publico1.htm), e trabalhar junto com o seu médico na elaboração de um plano para o controle das crises e do período entre elas.
Você e seu alergista podem trabalhar juntos para assegurar-se de que a asma não interfira com sua qualidade de vida.

Procure orientação de seu alergista/imunologista, ele poderá ajudá-lo muito.



13. Alergia ao látex

Embora não muito comum, a alergia à camisinha ou ao uso de luvas é um inconveniente muito grande. Essa é a chamada alergia ao látex natural - produto extraído da seiva da seringueira (Hevea brasiliensis) e encontrado nos mais diversos artigos de uso diário. O vinil pode ser um substituto, porém seu custo impossibilita que se use em larga escala.

O diagnóstico da reação alérgica ao látex vem aumentando a cada ano, devido ao maior conhecimento do assunto pela classe médica e divulgação ao público. A reação alérgica pode se manifestar de diversas formas, desde quadros leves (urticárias), generalizados (rinite, urticária e angioedema, asma) até quadros fatais (edema de laringe, choque anafilático).

"Um aspecto interessante da alergia ao látex é a presença de reações cruzadas com alimentos, principalmente frutas. Cerca de 50% dos pacientes alérgicos ao produto, o são também a pelo menos uma fruta, geralmente banana, kiwi, abacate, maracujá, manga, abacaxi ou mamão", explica Dr. Leandro Augusto V. Rabelo, médico alergista da SBAI. "Isso ocorre porque sendo o látex um produto vegetal, apresenta proteínas semelhantes às das frutas".

Não há idade para a ocorrência deste tipo de alergia. Crianças com doenças ao nascimento e que passam por diversas intervenções cirúrgicas, já no início da vida, são muito propensas à alergia ao látex.

Características da Alergia ao Látex
Normalmente, percebe-se a alergia ao látex pelo aparecimento de placas nas mãos ao usar luvas de látex e inchaço dos lábios ao encher balões de festa. Reações menos evidentes podem ocorrer quando o alérgico realiza procedimentos dentários, ginecológicos, cirúrgicos ou qualquer outro onde ocorra exposição ao látex. Caso a pessoa reconheça esse inchaço na boca após soprar uma bexiga ou ir ao dentista, deve relatar ao seu médico ou procurar um especialista para avaliação.

Existe apenas o tratamento, mas não há a cura da doença. O paciente deverá reduzir a exposição ao látex, em alguns casos, nos casos de contato profissional com o produto, pode ser necessário o afastamento do trabalho, como de enfermeiras e médicos. Também, hoje já existe o tratamento com imunoterapia (vacina de alérgenos) específica para o látex, que, segundo poucos estudos no momento, poderia dessensibilizar o paciente, com grande benefício no controle do problema.

Contato com a imprensa:
Luciana Tierno - Limay Assessoria de Imprensa
Tel. (11) 5561-5577 / 9740-1139
E-mail: imprensa@limay.com.br.



14. Alergia a alimentos 

Mais comum em lactentes e crianças, este tipo de alergia apresenta um quadro clínico bem amplo e variado, conforme explica a Dra. Maria de Fátima Fernandes, diretora da SBAI. " O paciente pode apresentar desde uma urticária generalizada até sintomas de rinite, asma, náuseas, vômitos, diarréia, perda de peso". A médica alergista explica que vários alimentos podem desencadear alergia. Porém, os mais freqüentes, na infância, são: o leite de vaca, ovo, trigo, soja e amendoim. Já nos adultos, a alergia pode ser também por camarão, frutos do mar e peixe.

A introdução de alimentos às crianças deve ser feita com muita cautela e seguida de orientação da pediatra. Caso contrário, a criança está sujeita a sofrer uma perda significativa em seu crescimento e peso. Dra. Fátima alerta que se a criança for suscetível à alergia por já possuir algum familiar alérgico, ela pode chegar a um quadro intenso, correndo sério risco de vida.

Tendo em vista que, muitas vezes, o diagnóstico demora a ser revelado, é imprescindível que os pais e familiares estejam bem informados sobre os alimentos que podem desencadear alergias e os riscos de introduzi-los na alimentação da criança em idade inadequada, evitando desta forma, que a alergia alcance um estágio irreversível.

PREVALÊNCIA:

Estima-se que 6% das crianças asmáticas tenham chiado induzido por alimentos. Relatos norte-americanos destacam uma prevalência geral de alergia alimentar de 10% da população geral (13% para crianças e 7% para adultos). Relatos europeus sugerem 0.3 - 7.5% de crianças e 2% de adultos. Estima-se que cerca de 2.5% das crianças recém-nascidas experimentam reações de hipersensibilidade ao leite de vaca no primeiro ano de vida. Estudos prospectivos demonstraram que ao longo de 3 anos, 50% das crianças com alergia ao leite de vaca se tornam insensíveis em 1 ano, 70% com 2 anos e 85% com três anos.
Em crianças jovens leite, ovo, amendoim, soja e trigo respondem por aproximadamente 90% das reações de hipersensibilidade, enquanto que em adolescentes e adultos o amendoim, peixe, frutos do mar e castanhas correspondem a 85% das reações.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:

Ø Urticária aguda e angioedema: são os principais sintomas de reações alérgicas a alimentos. A urticária aguda de contato parece ser também comum, sendo as carnes cruas, peixes, vegetais e frutas mais comumente implicadas. Já a urticária crônica, que dura mais de 06 semanas, raramente está associada a alérgenos alimentares. Alguns casos que constituem a minoria podem, entretanto, ser devidos a reações do tipo I a um alimento oculto ou a diferentes alimentos.

Ø Dermatite atópica: Alguns estudos já tentaram correlacionar a associação de alergia alimentar com dermatite atópica, demonstrando melhora clínica de crianças após dieta alimentar com eliminação do alérgeno.

Ø Asma alérgica: Alergia alimentar ocasionalmente contribui para a asma alérgica. A asma pode também ocorrer após inalação de certos alimentos, por exemplo, farinha, alfa-amilase, café verde, castor bean, soja, condimentos, clara de ovo e crustáceos. Isso pode levar a alergia ocupacional entre trabalhadores expostos a esses itens. A inalação do vapor pela cocção de legumes, peixe, e lagosta pode provocar sintomas respiratórios em pacientes sensibilizados.

Ø Manifestações gastrointestinais: náuseas, vômitos, diarréia

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15. Alergia: o vilão pode estar dentro de sua própria casa! 

A poeira de casa, formada por uma mistura de restos de alimentos, descamações de pele humana e de animais, seres vivos como os ácaros, fungos, etc e as substâncias inalantes são as principais causas de alergias respiratórias Para os que já possuem alguma tendência à alergia, sua casa requer alguns cuidados especiais. "As precauções devem ser tomadas desde o nascimento de uma criança, mesmo que ela ainda não tenha nenhuma doença alérgica", recomenda a Dra. Fátima Emerson, médica alergista da SBAI (Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia).
Segundo os dados da SBAI, é alarmante o número de pessoas alérgicas no mundo: cerca de 30% da população em geral sofre algum tipo de alergia.

PRINCIPAIS DOENÇAS ALÉRGICAS CAUSADAS POR INALANTES :
ASMA: é uma doença acompanhada de inflamação alérgica das vias respiratórias. Pode surgir em qualquer idade e, ainda hoje, apesar dos avanços da medicina moderna provoca muito sofrimento. É também conhecida como bronquite alérgica ou como bronquite asmática.
Sintomas principais da asma:
1. Sensação de "aperto" ou opressão no peito ("peito preso"),
2. Falta de ar ou cansaço,
3. Chiados no peito,
4. Tosse, que pode acompanhar-se de eliminação de secreção (gosma branca).

RINITE: é a inflamação alérgica da mucosa do nariz que pode ocorrer de forma repetida A causa mais comum é a sensibilização aos alérgenos inalantes, em especial à poeira de casa e seus ácaros.
Os sintomas principais da Rinite Alérgica são:
1. Espirros repetidos,
2. Coriza líquida em geral abundante,
3. Coceira nasal insistente (ou coçam também os olhos, os ouvidos, céu da boca e garganta),
4. Mucosa nasal: congestionada, as narinas entopem.
5. Olhos: avermelhados, irritados, lacrimejando e coçando .
6. Sensação de escorrimento da secreção pela parte de trás do nariz, que pode provocar pigarro ou tosse insistente.
7. Alteração de olfato e do paladar, tosse crònica noturna, sinusite, amigdalites, faringites e otites repetidas.



ALERGIA OCULAR: os olhos, assim como o nariz e a pele, são alvos freqüentes de reações alérgicas e a conjuntivite Alérgica é a alergia mais comum.
Sintomas da Conjuntivite Alérgica:

· Durante a crise, os olhos ficam irritados
· Conjuntivas ("branco do olho") tornam-se avermelhadas,
· Coceira dos olhos e lacrimejamento

DERMATITE ATÓPICA (OU ECZEMA ATÓPICO): é um tipo de alergia da pele que se manifesta com lesões de eczema e coceira intensa, sendo mais comum em dobras dos braços, pescoço e pernas., mas que em alguns casos, pode ser muito grave, acometendo todo o corpo. Evolui de forma lenta, com períodos de melhora intercalados com períodos de crises, sendo que suas características mais freqüentes e mais intensas são a coceira e o ressecamento da pele.

O QUE FAZER?
É importante procurar um médico especialista que irá pesquisar as causas de alergia e recomendar os remédios mais adequados para controlar a doença. Um método valioso é a imunoterapia, ou seja, a atuação sobre o mecanismo alérgico através de vacinas. Entretanto, é fundamental tomar medidas que combatam a poeira e que são imprescindíveis para que se obtenha um bom resultado no tratamento das doenças alérgicas.

DICAS PARA UMA CASA SAUDÁVEL:

· Ventilação: manter janelas abertas durante o dia: não tenha receio: vento não faz mal!
· Móveis: o mobiliário deve ser simples, com bordas lisas e de fácil limpeza
· Limpeza: deve ser feita diariamente, com água, sabão e produtos de limpeza adequados. Evitar produtos com odor ativo, como os derivados de amoníaco.Evitar usar vassouras e espanadores bem como aspiradores que não tenham filtros para reter partículas bem pequenas
· Colchões e travesseiros: Trocar travesseiros uma vez por ano: preferir modelos com espuma inteiriça. Evite penas ou flocos. Encapar colchões e travesseiros com capas especiais contra ácaros Trocar as roupas de cama semanalmente

 

07 de maio - Dia Nacional de Prevenção às Doenças Alérgicas e Dia Mundial de Combate à Asma
Neste dia, a SBAI desenvolve ações voltadas à população, em todo o Brasil.
O objetivo é tornar acessível às comunidades informações e orientações sobre os diversos tipos de alergias e de que forma a prevenção e o tratamento devem ser feitos.

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